1- A Transformação Social
Sinopse:
O livro centra-se no evento que considera mais relevante do século na comunicação: a substituição da função informativa do jornalismo para a pretensão da transformação social. Esse é um novo paradigma que influenciou não só o jornalismo, mas todas as ciências, resultado de uma articulada ação de longo prazo empreendida por uma elite de intelectuais e suas utopias. Com seus meios de ação na cultura e meio acadêmico, além das esferas políticas globais, esses engenheiros sociais fomentaram estudos de comunicação para o desenvolvimento de técnicas e teorias potencialmente transformadoras da sociedade e que estão hoje em plena utilização.
A imagem que se tem de técnicas de manipulação, hoje, mantém-se bastante estereotipada e mítica, desacreditadas justamente para que tenham seu efeito potencializado. Um dos objetivos do livro é a sua desmistificação.
Afinal, técnicas de manipulação que visam domesticar a opinião pública para aderir a agendas pré-determinadas são mesmo teorias da conspiração? Muitas vezes são tratadas como tal. Mas será mesmo que as estratégias de engenharia social ficaram no passado? Ou será que apenas se tornaram mais eficientes de modo que não as percebemos?
Este livro tenta dar conta das teorias que se desenvolveram com base na utopia de um mundo melhor por meio da criação de consentimentos controlados através da mídia, especialmente do jornalismo. O leitor verá que nem tudo é o que parece quando os canais de comunicação dos quais se espera objetividade e credibilidade, tem se tornado uma máquina de transformação social. A partir do novo paradigma, diversas áreas do conhecimento passaram a articular-se segundo agendas internacionais desconhecidas do cidadão comum, cujo pleno conhecimento das razões a que está sujeito permanece como requisito ao exercício da sua liberdade.
Ficha Técnica:
ISBN: 9788594261038
Editora: Estudos Nacionais
Dimensões: 14 x 21 cm
Idioma: Português
Páginas: 208
2- Fake News – Quando os jornais fingem fazer jornalismo
Sinopse
O artigo The Science of Fake News, publicado na revista Science, em maio de 2018, tenta dar conta do fenômeno que considera uma preocupação e um problema global. Segundo o artigo, de autoria de David Lazer e outros, as notícias falsificadas sempre existiram, mas nos últimos anos as fake news ganharam sua “versão politicamente orientada”. O que os autores querem dizer é que grande parte do conteúdo do que eles chamam de fake news é simplesmente conteúdo conservador ou de direita. Ao que parece, a hegemonia da esquerda em todo o aparato midiático não tolera vozes discordantes e tão logo surjam são imediatamente catalogadas como um problema global a ser resolvido.
Em maio de 2018, pouco antes do início das campanhas para a eleição presidencial, Jair Bolsonaro já aparecia como líder nas pesquisas, impulsionado por multidões organizadas nas redes sociais. À época, o editor-chefe da revista Piauí, Fernando de Barros e Silva, declarou em um podcast, que a postura editorial do jornal Folha de S. Paulo seria a de “tentar pegar Bolsonaro de qualquer jeito, na linha: ‘como posso prejudicar Bolsonaro fingindo fazer jornalismo’”. São palavras dele. O subtítulo deste livro é, portanto, uma homenagem àqueles jornalistas que se perderam pelo caminho, desiludidos com a verdade, com o jornalismo e com a democracia. Este livro é sobre as fake news quando praticadas pela grande mídia.
As redes sociais e a liberdade informativa na internet propiciaram o retorno de uma prática comum nos primeiros jornais: a busca desenfreada por atenção do leitor mediante títulos impactantes que muitas vezes distorcem ou invertem a realidade. E essa é a principal crítica feita pelo establishment midiático à internet. Chamada antigamente de “penny press”, ou jornalismo de centavos, os jornais sensacionalistas buscavam ganhar na venda de cada exemplar a cada cidadão com apelo essencialmente popular. O modelo que veio a seguir foi inaugurado pelo The New York Times, e pretendia vender credibilidade por assinatura. Um modelo de jornalismo responsável e que não precisava vender a capa ao leitor, pois o tinha na lista de assinantes, acabou trocando o patrão popular pelo patrão empresarial e governamental, rendendo-se às grandes agendas funcionalistas da transformação social.
Mas a liberdade na internet está trazendo o fim do modelo de jornalismo por assinatura, dos grandes grupos que demandam credibilidade prévia. A descrença nas empresas de mídia acabou gerando uma reação desesperada por parte dela contra as vozes do homem comum na internet e em todo meio que escape dos filtros midiáticos.
A nova mídia das redes sociais repete em alguma medida as condições daquela problemática, mas libertadora ligação com as vozes populares.
Ficha Técnica:
ISBN: 9788594261045
Editora: Estudos Nacionais
Dimensões: 13.00 x 22.60 cm
Páginas: 160
Idioma: Português
– Pagamento por ser por cartão ou boleto.
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