Como fazer oração mental diária segundo Santo Afonso Maria de Ligório

Como fazer oração mental diária segundo Santo Afonso Maria de Ligório

Esse grande santo traz um guia prático de como fazer oração mental.

O passo a passo sobre resume-se em 3 etapas, que vale a pena ter em mente antes de consultar o guia completo:

Na fase da Preparação: 1) ato de fé; 2) ato de humildade e 3) ato de petição de luzes, com fórmulas prontas.

Na segunda etapa, chamada Meditação: 1º pelos afetos; 2º Súplicas e 3º as Resoluções.

Na terceira e última etapa, chamada Conclusão: 1º agradecimentos; 2º oferecimento das resoluções e propósitos; 3º Súplicas (pedidos).

Planner: ferramenta que te guia no como fazer a oração mental

Na Pius, criamos o Planner Espiritual, um planner permanente (tipo agenda), que tem folhas para cada dia de oração, onde há espaço para oração escrita e anotações da liturgia, verísculo que mais marcou, e na lateral, tem caixinhas (boxes) para cada etapa indicada por Santo Afonso de Ligório; Propósitos, Pedidos, Ação de Graça e Exame de Consciência.

Assim, com o Planner Espiritual Ordem & Família, você terá um guia prático e eficaz para oração mental mais profunda, melhorando seu relacionamento com Deus.

Recomendamos que você siga o guia completo abaixo, sobre como fazer oração mental diária segundo Santo Afonso Maria de Ligório. Faça algumas vezes consultando esse nosso artigo, que traz as orientações de Santo Afonso. Após algumas dias dessa prática, você estará mais habituado. Se você tiver o Planner Espiritual, automaticamente será guiado para não esquecer nenhum dos passos indicados por santo Afonso de Ligório.

Fique agora com o texto de Santo Afonso Maria de Ligório, com a orientação passo a passo sobre como fazer oração mental diária.

Como fazer oração mental diária segundo Santo Afonso Maria de Ligório

A meditação ou oração mental contém três partes: a preparação, a meditação e a conclusão.

I. PREPARAÇÃO

Na preparação fazem-se três atos:

1º Ato de Fé na presença de Deus, dizendo: “Meu Deus, eu creio que estais aqui presente e Vos adoro com todo o meu afeto.”

2º Ato de Humildade, por um breve ato de contrição: “Senhor, nesta hora deveria eu estar no inferno por causa dos meus pecados; de todo o coração arrependo de Vos ter ofendido, ó Bondade infinita.”

3º Ato de Petição de luzesMeu Deus, pelo amor de Jesus e Maria, esclarecei-me nesta meditação, para que tire proveito dela.”

Depois uma Ave Maria à Santíssima Virgem, afim de que nos obtenha esta luz; e na mesma intenção um Glória ao Pai a São José, ao Anjo da Guarda e ao nosso Santo Protetor.

Estes atos devem ser feitos com atenção, mas brevemente, depois do que se fará a Meditação.

II. MEDITAÇÃO

Para a Meditação sirvamo-nos sempre de um livro, ao menos no começo, parando nas passagens que mais impressão nos fazem. São Francisco de Sales diz que devemos imitar as abelhas, que se demoram numa flor enquanto acham mel, e voam depois para outra.

Note-se além disto que são três os frutos da meditação: afetos, súplicas e resoluções; nisto é que consiste o proveito da oração mental. Assim, depois de haverdes meditado numa verdade eterna, e Deus ter falado ao vosso coração, é mister que faleis a Deus:

1º Pelos afetos, isto é, pelos atos de fé, agradecimento, adoração, louvor, humildade, e sobretudo de amor e de contrição, que é também ato de amor. O amor é como que uma corrente de ouro que une a alma a Deus. Conforme Santo Tomás, todo o ato de amor nos merece mais um grau de glória eterna. Eis aqui exemplos de atos de amor:

  • “Meu Deus, eu Vos amo sobre todas as coisas.”
  • “Eu Vos amo de todo o meu coração.”
  • “Fazei-me saber o que é de vosso agrado; quero fazer em tudo a vossa vontade.”
  • “Regozijo-me por serdes infinitamente feliz.”

Para o ato de contrição basta dizer: “Bondade infinita, pesa-me de Vos ter ofendido.”

2º Pelas súplicas, pedindo a Deus luzes, a humildade ou qualquer outra virtude, uma boa morte, a salvação eterna; mas principalmente o dom do seu santo amor e a santa perseverança, porque, no dizer de São Francisco de Sales, com o amor se alcançam todas as graças.

Se a nossa alma está em grande aridez, basta dizermos: “Meu Deus, socorrei-me. Senhor, tende compaixão de mim. Meu Jesus, misericórdia!” Ainda que nada mais fizéssemos, a oração seria excelente.

3º Pelas resoluções. Antes de se terminar a oração, cumpre tomar alguma resolução, não geral, como por exemplo evitar toda falta deliberada, de se dar todo a Deus, mas particular, como por exemplo evitar com mais cuidado tal defeito, em que se caia mais vezes, ou praticar melhor tal virtude em que a alma procurará exercer-se mais vezes: como seja, aturar o gênio de tal pessoa, obedecer mais exatamente a tal Superior ou a Regra, mortificar-se mais frequentemente em tal ponto, etc. Nunca terminemos a nossa oração sem havermos formado uma resolução particular.

III. CONCLUSÃO

Enfim, a conclusão da oração compõem-se de três atos:

1º De agradecimento pelas luzes recebidas, e de pedido de perdão das faltas cometidas no tempo da oração: “Senhor, eu Vos agradeço as luzes e os afetos que me destes nesta meditação e Vos peço perdão das faltas nela cometidas.”

2º De oferecimento das resoluções tomadas e de propósito de guardá-las fielmente: Meu Deus, eu Vos ofereço as resoluções que com a vossa graça acabo de tomar, e resolvido estou a executá-las, custe o que custar.”

3º De súplica, pedindo ao Pai Eterno, pelo amor de Jesus e de Maria, a graça de executá-las fielmente: “Meu Deus, pelos merecimentos de Jesus Cristo e pela intercessão de Maria Santíssima, dai-me a força de por fielmente em prática as resoluções que tomei.”

Termina-se a oração recomendando a Deus a Santa Igreja, os seus Prelados, as Almas do Purgatório, os pecadores, e todos os nossos parentes, amigos e benfeitores, por um Pai Nosso e uma Ave Maria, que são as orações mais úteis por nos serem ensinadas por Jesus Cristo e pela Igreja: “Senhor, eu Vos recomendo a Santa Igreja, com os seus Prelados, as Almas do Purgatório, a conversão dos pecadores, e todas as minhas necessidades espirituais e temporais bem como as dos meus parentes, amigos e benfeitores.”

Depois da Meditação

Depois da meditação devemos:

1º Conforme o conselho de São Francisco de Sales, fazer um ramalhete de flores afim de cheirá-lo durante o dia, quer dizerimprimir bem na memória um ou dois pensamentos que mais impressão nos fizeram, para os recordarmos e nos revigorarmos durante o dia.

2º Por logo em prática as resoluções tomadas, tanto nas ocasiões pequenas como nas grandes, que se apresentarem: por exemplo suportarmos com paciência uma pessoa irada contra nós, mortificarmo-nos na vista, no ouvido, na conversa.

3º Por meio do silêncio e recolhimento, conservar o mais tempo possível os afetos excitados na oração; sem isso, o fervor concebido na oração esvaecer-se-á logo pela dissipação no proceder ou pelas conversas inúteis.

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