Guia para Exame de Consciência em preparação para Confissão

Guia para exame de consciência em preparação para confissão

Para auxiliar no exame de consciência, propomos, a seguir, questionar-se acerca do descumprimento dos dez mandamentos, dos cinco mandamentos da Igreja e das obrigações que temos no nosso estado de vida (enquanto esposo(a), pai/mãe, filho(a) etc).

Evidentemente, não precisa ser um processo mecânico, e essas etapas podem se misturar, conforme sua mente vai recordando os acontecimentos.

ORAÇÃO ANTES DO EXAME DE CONSCIÊNCIA

Jamais negligencie a importância da oração para fazer seu exame de consciência. 

Uma boa confissão é resultado da graça de Deus, que inspira o fiel, primeiro para ver seus pecados e se arrepender deles, depois, para despido de toda vaidade e orgulho, apresentar-se diante do sacerdote, pedindo o perdão de Deus com sinceridade.

Você pode pedir espontaneamente, com suas palavras, que Deus lhe dê a graça de conhecer seus próprios pecados e se arrepender dele. É de grande auxílio recorrer, em oração, a Nossa Senhora, pedindo que ela interceda e oriente para um bom exame de consciência, arrependimento e uma boa confissão.

Pecados contra os 10 mandamentos

1º – Amar a Deus sobre todas as coisas.

  • Negligenciei a oração (distraído ou rezando pouco)?
  • Passei um dia sem rezar? semana?(mais grave!)
  • Fui ingrato para com Deus?
  • Senti ódio de Deus ou da Igreja?
  • Tentei a Deus, expondo-me a um perigo para alma, vida ou saúde sem motivo grave?
  • Não me comportei adequadamente dentro da Igreja, sem fazer genuflexão para o Santíssimo Sacramento, sendo relaxado, desatento ou preguiçoso, no ambiente ou pior ainda, dentro da Missa? 
  • Tive excessivo apego às coisas materiais ou a criaturas (por exemplo, afeição exagerada a animais, fanáticos por esportes, ter ídolos de TV, música, cinema, amor pelo dinheiro, prazer ou poder)?
  • Cai em idolatria (adorar falsos deuses bem como honrar uma criatura no lugar de Deus: como Satanás, a ciência, os ancestrais, o país)?
  • Cometi algum sacrilégio (profanar ou tratar indignamente os sacramentos, pessoas religiosas, coisas santas ou lugares sagrados)?
  • Cometi sacrilégio ao receber o corpo de Cristo, na Eucaristia, estando em pecado mortal (sem estado de graça)?
  • Estive de algum modo no ateísmo ou duvidei da existência de Deus sem recorrer no estudo e consulta a pessoas mais sábias para dirimir minhas dúvidas?
  • Superstição (atribuição de poderes a uma coisa criada que não possui poder em si mesmo. Muitas vezes, por ignorância da pessoa pode ser pecado apenas venial)
  • Usei de adivinhação, amuletos, cartas tarô, reiki, quadros de Ouija, búzios, ou outras seitas envolvendo magia, comunicação com espíritos, demônios, mortos ou outras práticas para descobrir o desconhecido, consultar horóscopos, astrologia, leitura da mão, ver a sorte, etc?
  • Ouvi, cantei ou dancei músicas com letras contrárias à fé?
  • Fiquei em silêncio e me omiti quando questionado sobre minha fé?
  • Participei de culto, cerimônia ou pregação de outras religiões ou seitas?
  • Aderi ou apoiei grupos maçônicos ou outras sociedades proibidas (teosofia, rosa cruz etc)?
  • Duvidei da misericórdia de Deus? Perdi a esperança da minha salvação? Duvidei que Deus pode perdoar meus pecados?
  • Cai em presunção de minha salvação e da “misericórdia”, achando que minha salvação está garantida? Julguei que terei o perdão de Deus sem precisar da minha conversão, arrependimento e confissão?
  •  Elogio-me de forma deliberada, com orgulho e atribuindo só a meu esforço os talentos e conquistas que tive, sem considerar a graça de Deus e ser grato a Ele por sua Providência e auxílio?

2º – Não tomar seu santo nome em vão.

  • Cometi ou compactuei com desonra de Deus por uso profano ou desrespeitoso de seu Nome, ou do Santo Nome de Jesus Cristo, da Santíssima Virgem Maria e de todos os santos?
  • Cometi blasfêmia ou me omiti ouvindo blasfêmia (insulto a Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo, a Igreja Católica, a Santíssima Virgem Maria ou os santos por palavras ou por gestos)?
  • Ouvi músicas blasfemas?
  • Cometi o pecado de perjúrio (prometer algo sob juramento sem ter a intenção de cumpri-lo, ou quebrar uma promessa feita sob juramento.)?
  • Fiz juramentos falsos ou desnecessários (chamar a Deus como testemunha de uma mentira. Grave ou não, dependendo da gravidade do que se jura falsamente)?
  • Amaldiçoei a mim mesmo ou a outros (se tiver intenção de dizer realmente o que disse, há pecado grave)?
  • Cai no vício da murmuração, reclamando das disposições da providência divina?
  • Quebrei votos ou promessas feitas a Deus (pode ser grave, dependendo da importância do voto ou promessa)?
  • Portei-me com irreverência na Igreja, falando durante a Missa ou em uma Igreja sem razão suficiente ou distraindo os demais; vestindo-se de forma inapropriada na Igreja ou por qualquer outro comportamento impróprio?

3º – Guardar domingos e festas de guarda.

  • Deixei de ir à missa em algum dia de Domingo ou dia de preceito?
  • Trabalhei sem necessidade no domingo? Tirei o sábado para descansar e deixei as tarefas de casa todas para o domingo? 
  • Passei algum dia de domingo ou feriado religioso (pior ainda se dia de Preceito), em festas ou diversões pecaminosas, jogos de azar, danças indecentes, bebendo em excesso, exatamente quando deveria guardar para o Senhor e santificar este dia?


4º – Honrar Pai e Mãe.

Para todos

  • Reclamei e falei mal de meus pais?
  • Levantei a voz ou falei de modo áspero ao falar com meus pais?
  • Tive postura orgulhosa, presunçosa, como quem sabe mais do que meus pais, devido a eles “serem de outra época”?
  • Xinguei meus pais? Feri eles emocionalmente? Ameacei? Cometi agressão física ou verbal (pecado grave!) 
  • Fui ingrato com o esforço que tiveram, reclamando da criação que tive? Culpei meus pais de algo na minha vida, falta de oportunidades, aparentes injustiças, falando a outra pessoa ou a eles mesmos, ou até em pensamentos?


Para quem é pai ou mãe
Cai em reclamar, maldizendo, murmurando contra os filhos, em pensamentos ou palavras?

  • Dei escândalo, praguejando, bebendo ou em ataques de ira, na presença dos filhos? Pior ainda se for contra eles.
  • Portei-me, agi ou julguei parcialidade os filhos, sendo injusto para com algum deles? Dei castigos mais severos a algum deles por preferências pessoais, implicância ou outro motivo? Dei mais atenção a um em detrimento de outro?
  • Adiei o batismo de uma criança? (Adiar costuma se considerar exceder um mês, a menos que haja justificativa grave como motivo de saúde, por exemplo)
  • Fui negligente na educação religiosa e nas práticas de oração em família com meus filhos?
  • Não corrigi meus filhos por medo da birra, receio de ser mal visto, falta de paciência, ou “por não querer comprar briga” com a criança em algum momento?
  • Corrigi um filho de modo agressivo e ríspido devido a minha impaciência, cansaço, estresse, egoísmo, interesse em “ficar fazendo minhas coisas” ou por falta de domínio do meu temperamento? Lembre que a correção deve ser um ato de caridade (amor), para o bem da criança e não por um interesse menor, do pai ou da mãe.
  • Fui desatento com as necessidades emocionais e afetivas dos filhos? 
  • Fui desatento e negligente no uso de telas, deixando crianças pequenas sendo criadas pelo Tablet porque assim me deixam mais livre para fazer outras coisas?
  • Fiquei usando o Celular, computador, games, em demasia, na presença dos filhos, sem razão grave, dando mais atenção às telas do que à família no momento que deveria ser dedicado a eles?
  • Dedico-me demais ao trabalho fora de casa para ficar reduzir meu tempo em casa com filhos e esposa?
  • Gasto dinheiro de modo mais livre quando se trata dos meus interesses (lazer, bebida, roupas, bens pessoais), e regulo firme os gastos quando se trata de despesas para minha família?

5º – Não matar.

  • Provoquei intrigas, estimulei inimizades, falei mal de alguém? (matar a reputação, modo indireto contra o 5º mandamento)
  • Nutri o ódio e rancor contra alguém? Rejeitei o perdão e a reconciliação?
  • Alegrei-me com o fracasso ou mal de outra pessoa ou me entristeci com seu bem?
  • Deixei-me levar pela ira ou raiva? Critiquei, tirei sarro?
  • Fui imprudente ao dirigir pondo em risco a própria vida e de outras pessoas?
  • Fui agressivo de algum modo com alguém?
  • Desejei a morte de alguém?
  • Pratiquei ou colaborei com um ato abortivo? Recomendei o aborto? Defendi sua legalização?
  • Consenti no uso de contraceptivo (pílula, DIU, adesivo, injetável etc), sabendo que pode ter efeito abortivo?

6º – Não pecar contra a castidade.

  • Usei indevidamente da sexualidade (que Dom de Deus para comunicar o amor), mas de modo egoísta?
  • Cultivei pensamentos impuros?
  • Pequei pelo olhar e/ou pensamentos?
  • Tenho relações sexuais fora do casamento (Sacramento)?
  • Usei métodos contraceptivos? Busquei ter relações fechadas à vida? Coito interrompido, pílula, DIU, preservativo, etc
  • Fiz ou apoiei a esterilização ou outras práticas contraceptivas?
  • Cometi pecado da masturbação? Vi pornografia? 
  • Usei “pornogarfia leve”, com imagens de pessoas sensuais? (igualmente grave, por vezes é praticado de modo rápido no cotidiano, aproveitando-se de ver por alguns segundos a mais um outdoor erotizado, propaganda de roupa íntima, etc, em programa de TV ou imagens na internet, que pela falta de pudor geral da sociedade, são frequentes)
  • Com namorado(a), estimulei preliminares quentes, buscando excitação ou beirando quase a relação sexual? (Apenas evitar a finalização da relação não esquiva o casal de pecado grave)
  • Tenho um namoro com finalidade de me unir em matrimônio e constituir família, ou apenas para “passar o tempo”, pequenos momentos de prazer etc? 

7º – Não roubar.

  • Roubei dinheiro ou algum bem físico ou digital (licenciado)?
  • Ajudei alguém a roubar?
  • Tomei emprestado e não devolvi?
  • Usei de enganos e trapaças para tirar vantagem?
  • Cobrei mais do que o devido?
  • Burlei a jornada de trabalho, ausente ou perdendo tempo, pelo qual sou pago para servir a empresa que trabalho?
  • Pago meus funcionários de modo justo? Retive ou atrasei seus pagamentos?
  • Aceitei dinheiro como forma de propina? Ofertei suborno ou propina para “facilitar as coisas”, como meio de burlar burocracia, concorrência ou ter outra vantagem?
  • Gastei dinheiro em coisas supérfluas (dinheiro que é da família)?
  • Ajudo financeiramente a Igreja na medida das minhas possibilidades?  

8º – Não levantar falso testemunho.

  • Menti? Minto com frequência?
  • Fiz juízo leviano ou temerário de outras pessoas? 
  • Revelei segredos que me foram confiados?
  • Rompi o sigilo profissional?
  • Escutei conversas alheias?

9º – Não cobiçar a mulher do próximo

  • Tive desejo por outra pessoa em pensamentos?
  • Fui infiel no olhar?
  • Cometi adultério diretamente?
  • Não evito companhias que me levam a situações de perigo?
  • Provoquei alguém com minha falta de pudor?
  • Tentei seduzir alguém comprometido(a)?

10º – Não cobiçar as coisas alheias

  • Busquei enriquecer de modo indevido?
  • Tive inveja de alguém?
  • Tentei prejudicar alguém materialmente?
  • Desejo ter os bens que outros possuem? 

 

SUGESTÕES DE GUIA DE EXAME DE CONSCIÊNCIA PARA VIDA PROFISSIONAL

– Trabalho por dinheiro ou para servir a Deus, minha família e minha comunidade?
– Busco oferecer meu trabalho a Deus ou motivo-me pela vaidade, egoísmo ou materialismo?
– Faço de meu trabalho a oportunidade de amar a Deus e ao próximo, servindo ao próximo com caridade, mansidão, prontidão, alegria, sendo testemunho cristão?
– Reclamo com frequência das pessoas ou do trabalho?
– Acabo algumas vezes buscando interesses mesquinhos, sem apreço às pessoas?
– Utilizo a oportunidade do trabalho para ser testemunho cristão autêntico ou caio em vícios e fraquezas escandalizando os demais?
– Estou atento a alguém no trabalho que precise e queira no seu coração uma conversão, uma abertura a Cristo?
–  Fui negligente com meu próximo que precisa e dá abertura para conversa amiga/formação/catequese?
– Tenho me guiado pelo ‘respeito humano’ e me omitido?
– Pago valor justo a funcionários e fornecedores?
– Excedi-me numa negociação, na hora de pedir descontos, extrapolando bom senso ou usando artifícios para forçar a outra parte a dar-me um desconto maior que o bom senso, buscando tirar vantagens?
– Distraí-me durante o trabalho com futilidades?
– Distraí-me no trabalho com vaidades e vanglória?
– Reclamei quando me pediram alguma alguma ajuda?
– Irritei-me quando me interromperam no trabalho?
– Reclamei dos problemas que aparecem no trabalho?
– Fui áspero com alguma pessoa durante meu trabalho com a desculpa de que estava “sem tempo para perder”, faltando com a caridade?
– Dei mal testemunho de um profissional católico? Fui incoerente com a fé e a caridade, provocando escândalo de algum modo?
– Será que dou mal testemunho no trabalho? Não posso ter gerado escândalo em pessoas de pouca fé/discernimento, que possam pensar “ali vai um católico que vai a Missa toda semana, mas aqui no trabalho tem este tipo de comportamento!”
– Falei mal de algum colega de trabalho ou fornecedor quando não se tratava de um feedback ou uma análise de qualidade objetiva?
– Fiz comentários que prejudicam a reputação de alguém para os outros?
– Deixei algum colega de trabalho falando sozinho?
– Tenho deixado a desejar não me empenhando no trabalho com máximo afinco, sendo negligente com tarefas e meu desenvolvimento profissional? (Pense que esta é uma obrigação profissional e de estado; Desenvolver-se e render seu tempo no trabalho é responder a graça de Deus, que te concedeu saúde e tua profissão. Sua família tem você distante, no trabalho, então é justo que você faça deste tempo o melhor que pode; As pessoas esperam de seu trabalho um serviço, uma ajuda e se fazemos de forma medíocre ou abaixo da média, deixamos de fazer render os dons que Deus nos concedeu).

SUGESTÕES DE GUIA DE EXAME DE CONSCIÊNCIA PARA PAI DE FAMÍLIA

Primeiro, questões sobre a condução do casamento, depois, sobre o papel de pai.

  • sou amável e atencioso às necessidades da esposa? Por acaso não há alguma necessidade dela que não estou atento?
  • Sei de coisas que ela gosta que eu faça mas não faço por algum motivo?
  • Falei de forma áspera com ela?
  • Fui desatento a um tratar carinhoso no dia a dia?
  • Considero os gastos dela fúteis enquanto faço vista grossa ao que eu gasto comigo?
  • Trato do dinheiro da família de forma mesquinha?
  • Pensei ou olhei para outra mulher com olhar de cobiça?usei pornografia?pratiquei a masturbação?(pecados gravíssimos)
  • Estou cumprindo bem minha obrigação matrimonial, sendo amoroso, com vida sexual que a respeite, buscando a satisfação dela?
  • Na relação sexual busco ao máximo o prazer dela ou só me preocupo com o meu prazer? Esperei o tempo dela para atingir o ápice do prazer?
  • Em pensamentos, por algum momento faço imagens de minha esposa de modo pornográfico e erótico ou conduzo a imaginação da forma sublime, valorizando sua beleza sim, mas na pureza de uma relação física como sinal do amor verdadeiro, que busca se doar, na entrega total e fecunda, por amor a Deus?
  • Tenho sido atento às necessidades de meus filhos na esfera:
    • espiritual?
    • afetivas?
    • educacionais?
    • fisiológicas, médicas, alimentares?
  • Dou bom exemplo de pai católico, que tem vida de oração?
  • Tenho rezado diariamente por meus filhos? Tenho rezado pela santidade deles?
  • Ponho-me a guiar orações em casa, mostrando a liderança do pai na vida espiritual da família e o cumprimento do 1º mandamento?
  • Tenho sido omisso e delegado à esposa as orações em família e os assuntos religiosos perante os filhos?
  • Tenho sido exemplo e testemunho aos filhos no cumprimento das obrigações com:
    • Os mandamentos de Deus?
    • Os mandamentos da Igreja?
    • As leis na sociedade?
      Obs: Não se trata de buscar aparências. Devemos cumprir tais mandamentos primeiro pela nossa obrigação pessoal com Deus. Mas diante do papel e missão de pai, o exemplo adiciona um peso maior. A proposta é analisar-se nesta perspectiva para ver se cumprimos isso de modo a evangelizar os filhos através do exemplo fé e coerência.
  • Será que não provoquei escândalo ao falar da importância da Missa ou oração e em outro momento não priorizo Missa e oração na vida cotidiana de forma disciplinada?
  • Dei exemplo de relativismo moral e escandalizando os filhos ao cometendo pecados diante deles?
  • Menti na frente dos filhos?
  • Falei mal de alguém em frente aos filhos?
  • Falei mal de alguém para meus filhos?
  • Defendo a lei de Deus e da Igreja, mas por algum motivo digo que “dessa vez não precisamos cumprir”, por algum pretexto ou dificuldade?
  • Falei palavrões em frente dos meus filhos?
  • Defendi ou atenuei a prática de vícios em frente dos filhos, como bebida, drogas, pornografia ou qualquer tipo de sensualidade?
  • Deixei que vissem imagens impuras, eróticas ou de algum modo escandalizadores, seja na TV, celular ou algum local que os tenha levado, como numa praia?
  • Fiz comentários de prejudicam a imagem de casamento? (game over, Fulano casou. Se ferrou, agora está casado, etc)
  • Tenho estimulado materialismo dos meus filhos com brinquedos ou de outro modo?
  • Tenho deixado a desejar na catequese de meus filhos?
  • Tenho buscado estudar para poder ensiná-los sobre a fé, a Igreja, a moral e a santidade?
  • Tenho deixado os filhos tempo demais nas telas/TV/Games/Celular, para “ter mais tempo” para mim ou para o trabalho?
  • Sinto-me aliviado quando consigo “me livrar” dos filhos, deixando-os com outras pessoas ou com distrações?
  • Tenho gastado mais dinheiro comigo do que com as crianças? Reluto gastar com eles enquanto busco “razões” para gastar comigo? Tenho achado caro o que são necessidades da esposa e das crianças, e acho “barato” o que é de meu interesse?
  • Tenho vícios que consomem o orçamento doméstico que é de toda a família? (Bebida, cigarro/charutos, carros, esportes que geram despesa significativa etc).
  • Considero o dinheiro que ganho como sendo “meu” e não como verdadeiros dons da Providência para o bem da família?
  • Sou mesquinho nos gastos com a educação dos filhos enquanto permito desperdícios de dinheiro em temas menos importantes?
  • Falei mal dos avós das crianças? (Isso é pecado contra o 4º mandamento, da sua parte, honrar pai e mãe, com o agravante de escandalizar os próprios filhos).
  • Tenho buscado adequar minha rotina de horários de trabalho, lazer e família, na justa medida?
  • Eu não deveria acordar mais cedo para rezar pela família?
  • Eu não poderia acordar mais cedo para rezar, me exercitar e adiantar o trabalho, para ter mais tempo para os filhos no final do dia?
  • Tenho chegado tarde em casa após o trabalho com frequência sem um motivo justo de fato?
  • Será que tento justificar razões para chegar tarde em casa?
  • Será que não deveria levantar mais cedo para chegar ao fim do dia mais cedo e ter mais tempo com a família?
  • Organizo minha vida para dar prioridade à família?
  • Será que não devo ser mais diligente no trabalho para conseguir harmonizar o tempo de trabalho e o tempo com a família?
  • Será que não estou sendo negligente no trabalho, centralizando tarefas demais ou criando “mil prioridades”, por exemplo, e com isso esquecendo-me das obrigações maiores que tenho com Deus, na qualidade de esposo e pai?
  • Na correção dos filhos:
    • Tenho agido com carinho e firmeza ou será que me excedi gritando?
    • Fui diligente na educação ou tentei ganhar no grito?
    • Recorro demais ao uso de ameaças ou castigos?
    • Busco modos inteligentes de orientar os filhos, pelo exemplo, conversa caridosa e paciente, ou recorro a gritos e ameaças com frequência?
    • Tenho dosado correções pequenas para pequenos desvios ou aplico um castigo severo ou grande sermão para pequenas faltas dos filhos?
    • Tenho me omitido de corrigir os filhos?
    • Tenho me omitido na correção deixando tudo para a esposa?
    • Tenho me excedido na correção e corrijo toda hora qualquer falha, tomando lugar da mãe das crianças?
    • Venho estudando temas necessários para melhor condução da educação dos filhos? Se há desafios ou problemas na educação deles, estou buscando ler algum livro ou conversar com pessoas mais sábias para conseguir superar a dificuldade educacional dos filhos? Ou estou sendo negligente, deixando apenas para me preocupar na hora que o problema aparece e agindo instintivamente sem clareza da solução a ser dada para bem educar os filhos?

Notas:

  • Estas sugestões provocativas de exame de consciência buscam auxiliar a vida de virtudes e afastamento de pecados mortais e veniais.
  • Se você reparar, mesmo questões pequenas e cotidianas, tem relações com a busca por virtudes e vencer vícios capitais;
  • Esse guia contem ideias de outros exames de consciência existentes na internet, junto com anotações pessoais.
  • Devemos atualizar esse texto incluindo o papel da mulher/mãe de família e outros papeis que leigos desempenham.

Finalize sua compra na Pius

Para concluir sua compra, preencha seus dados abaixo e aproveite esta promoção!

× Como posso te ajudar?