O que é uma família numerosa?

o que é uma família numerosa

O que é uma família numerosa hoje no mundo? Muitos não a querem entender nem aceitar. Isso ficou ilustrado por matéria no site da Veja, com título “A multiplicação dos bebês de casais da ala conservadora da Igreja Católica”.

Para piorar, ouvimos dizer que, parece… que a jornalista Sofia, autora da reportagem, seria frequentadora de uma paróquia no Rio de Janeiro. Apesar de católica, ela tenta “denunciar” as famílias que “abraçam doutrina cristã à risca, rechaçam métodos contraceptivos e formam famílias numerosas” (veja que crime!)

Quer dizer que ser fiel a todo o conjunto de ensinamentos da Igreja é algo digno de reportagem? Não seria, a fidelidade a todos os ensinamentos da Igreja a coisa mais esperada do mundo para um casal católico?

Família numerosa e bem informada

Curioso que a jornalista destaca, que estas famílias são compostas de pessoas de pessoas de classe média, universitários, “gente bem informada, mas com convicções religiosas inabaláveis”.

Ou seja, está implícito no seu pensamento que ser “gente bem informada” não combina com “convicções religiosas inabaláveis”. Uma lógica tremendamente equivocada e preconceituosa.

Pela inteligência e pela razão se busca a fé e a compreensão dos ensinamentos de Cristo, através de Sua Igreja. A própria existência de tal grupo de pessoas “bem informadas”, esclarecidas, e que vivem na fidelidade à sua fé, já deveria também indicar a essas pessoas de visão mundana, que é próprio de gente inteligente e “bem informada” seguir fielmente a sua fé!

A visão de que só pessoas pouco esclarecidas teriam convicções religiosas inabaláveis denota uma forma de preconceito religioso. Tentando tornar “pejorativa” a obrigação religiosa, coloca-se como sendo algo para os “incautos”. Assim, coloca um rótulo ruim nas pessoas mais humildes em termos de formação educacional. Há portanto dois alvos, os pobres ou pouco estudados; e todos os que tem convicções religiosas inabaláveis. isso é uma intolerância e preconceito terrível.

Os que comungam deste pensamento mundano frequentemente visto em meios universitários seculares, muitas vezes ridicularizam a fé e as pessoas de fé. Muitos se colocam num pedestal, numa vaidade tremenda, achando que são superiores por terem estudo, com diplomas e cargos, e se acham livres “não serem escravos da religião”. Enquanto isso, não percebem que são escravos do uso da contracepção, do politicamente correto, da busca da aprovação do mundo, da necessidade de ter diplomas e méritos sociais, e muitas vezes, de instintos desordenados, entre tantas outras misérias humanas que as pessoas afastadas da fé apresentam tanta dificuldade em entender (ou desconhecem totalmente).

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O que é uma família numerosa senão uma família fiel e abençoada?

A fidelidade é uma virtude que não deveria ser questionada. Duvido que a jornalista Sofia concorde que um casal pode ser fiel apenas até certo ponto. Por exemplo: o homem ser fiel apenas se não for tentado de forma insistente por uma colega de trabalho…. seria como dizer que a pessoa é fiel, mas se provocado demais, cai em adultério. Ora, se isso ocorrer, ele torna-se infiel. Até antes, se pecou no olhar, no coração, já adulterou. E essa infidelidade é grave e sempre má. Incrível eu ter de dizer isso!

De modo similar, pensemos sobre a honestidade. Ou se é honesto ou desonesto. Será que deveríamos admitir ser um pouco honestos? Um pouco fieis? Será que um funcionário deve ser fiel a seu empregador só uns 65% do tempo?

Diante disso, devemos lembrar que os casais prometem no altar, no Sacramento do Matrimônio, receberem os filhos que Deus os enviar.

Por questão de coerência e de FIDELIDADE à promessa feita no altar, não cabe ao casal optar por um dispositivo ou medicamento contraceptivo. Se o casal fizer isso, o casal precisa saber que está falhando. Não cabe justificar-se, mas reconhecer sua fraqueza, seu pecado, e pedir perdão e a graça para voltar a ser fiel. Não se pode também tentar mudar a regra ou a interpretação da regra para que fique mais cômodo para si.

Por isso, é absurdo a jornalista dizer que casais fieis a igreja são famílias da “ala conservadora”. O que ela chama de ala conservadora é nada mais nada menos que uma família católica que busca ser fiel ao que prometeu a Deus.

Fiel e abençoada, pois depende de Deus ser família numerosa, já que abertura à vida compreender receber os filhos que Deus enviar, quantos forem, seja nenhum filho (infertilidade), seja um, três, cinco, sete, doze…

O que é uma família numerosa? Uma família que é abertura à vida, co-criadora com Deus, busca ser generosa. Mas o número de filhos é Deus quem define. A abertura à vida é abertura à vontade de Deus.

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Uma família numerosa é aquela que não luta contra Deus

No ato conjugal há duas finalidades que são inseparáveis, exceto por meios antinaturais. São as finalidades unitiva e procriativa.

Para romper com tais finalidades, o casal precisa usar remédios (apesar de não estar doente), para desligar a fertilidade, ao preço de riscos para saúde da mulher.

No plano “naturalista”, já se pode perceber a agressão ao ser humano na conduta contraceptiva. Desligar usa fertilidade com adesão a contracepção, é considerar que o ser humano seria um animal que precisa lutar constantemente contra sua natureza.

Assim, ao chegar no fim da vida fértil da mulher, quando a batalha seria “vencida” pelo casal, a mulher pode sair com algumas cicatrizes de guerra, seja uma doença física ou psicológica, resultante do contraceptivo. Se sair com “cicatrizes de batalha”, similarmente a um veterano de guerra, que leva a marca com motivo de orgulho, a mulher teria então que criar variáveis de compensação (argumentos), para justificar que valeu a pena ter enfrentando uma doença…ou então, tentar enganar-se dizendo que, embora tal doença esteja listada na bula do medicamento (desnecessário) que tomou por décadas, “provavelmente” a doença lhe ocorreu por outro fator de risco e não por ter tomado entre 10 a 14 mil pílula contraceptivas na vida…ou ter usado o DIU.

Mas na visão católica, deve-se compreender bem a missão grandiosa de ser co-criador com Deus na geração da vida, aceitando a vontade dEle para a vida do casal que está unido como uma só carne. Sendo Deus tão generoso conosco, cabe aos casais a busca da fidelidade total, nas pequenas e grandes decisões, nos dias bons e ruins. Assim, o casal que vive aberto à vida decide não lutar contra Deus, mas estar junto com ele, deixando Ele agir na sua família, sendo cooperadores em seu plano. A cada vida concebida, uma alma imortal é confiada a este casal, que deverá educar na fé, educando em todos os aspectos esta nova pessoa, para que criada por Deus possa amar a Deus.

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A família é uma escola de virtudes

A família é a primeira escola das virtudes sociais de que a sociedade tem necessidade” (Diretório da pastoral familiar CNBB. n.116).

E não apenas sociais!

Todas as virtudes são forjadas e exercitadas na família, a começar pelos pais, que ao receberem a nova vida, passarão a sair de si para cuidar daquele bebê, ainda na gestação, provendo um lar com harmonia para acolhe-lo.

O casal amadurece e compreender melhor a verdadeira caridade através do serviço, no cumprimento de seus deveres de estado. E este serviço diário, que é deveras prazeroso, precisa ser feito por causa da fidelidade a Deus, para que tenha valor superior. Nas horas difíceis com preocupação com filhos, situação financeira desafiadora, no cansaço de acordar várias vezes a noite (ou nem dormir), o casal se tornará virtuoso se tiver com foco no amor à Deus. Terá nessa vivência inúmeras oportunidades de exercitar seu amor e ajuda mútua entre o casal.

Também os filhos, quanto mais irmãos tiver, mais aprenderão a dividir a atenção dos pais e os bens materiais que tiver a disposição. Mais aprenderão a conviver com quem tem temperamento frio, temperamento quente… aprenderão a defender os irmãos menores, a consolar os irmãos sensíveis, a ajudar a todos.

Contra o que essa reportagem da Veja “está lutando”?

Finalizo esta breve reflexão com uma intrigante. O tom da reportagem da veja é de “denúncia” ou “espanto”.

Sendo claramente uma fidelidade e entrega total, um amor profundo, que motiva casais a serem abertos a vida…

E sendo o convívio entre as crianças uma escola de virtudes…

Contra quem se deseja lutar ao falar com acidez e malícia contra as famílias numerosas?

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